O que é economia criativa? 5 exemplos para empreender

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Em tempos de transformação digital, muito tem se falado sobre a economia criativa. No entanto, sua definição muitas vezes não é bem conhecida.

Apesar de ser comumente associada apenas às invenções tecnológicas, o uso da criatividade na economia é muito mais abrangente!

O desenvolvimento criativo está presente em diversas áreas, tanto nos setores culturais quanto nas indústrias, sendo responsável pela geração de milhões de empregos.

Vamos entender agora o que exatamente é a economia criativa e quais os seus benefícios?

Na sequência, listamos 5 exemplos de empreendedorismo na área criativa para você se inspirar!

O que é economia criativa?

Economia criativa é um conceito amplo que pode ser resumido como a utilização da criatividade humana nos processos de desenvolvimento de produtos ou serviços.

Historicamente, o potencial de imaginação é componente indispensável para a trajetória do ser humano, em seus aspectos coletivos e individuais.

Das pinturas rupestres até os softwares de Inteligência Artificial, a criatividade está ancorada na proposta de novos olhares para a realidade e seus problemas.

No entanto, estamos falando de setores que abrangem mais do que o capital intelectual em si, envolvendo também todas as áreas de suporte.

As atividades consideradas criativas estão ligadas não somente às manifestações artísticas, mas também à toda rede de indústrias, mídia e tecnologia por trás das inovações.

Quais os benefícios da economia criativa?

Uma sociedade que valoriza e estimula a criatividade certamente conta com diversos benefícios.

Além da evidente vantagem do enriquecimento cultural, a economia criativa assegura melhor qualidade de vida aos indivíduos.

Afinal, tanto o entretenimento quanto a produção de soluções tecnológicas tendem a aumentar o grau de conforto na vida das pessoas.

Vamos também lembrar que a constante geração de conhecimento promovida pelas inovações criativas permite acesso a novos mercados, criando uma economia mais abrangente e diversificada.

Neste contexto, a vida de muitos trabalhadores é facilitada, já que a natural criatividade dos brasileiros pode ser convertida em inúmeras possibilidades financeiras.

A geração de renda vinda das atividades criativas é um excelente atrativo para a abertura de microempreendimentos individuais (MEI), que formalizam o trabalhador e garantem acesso a benefícios previdenciários.

Desta forma, milhões de empregos podem ser gerados a partir do grande leque de atividades envolvendo imaginação, como artesanato, música, cinema e toda a infraestrutura ao redor destas áreas.

Vamos conferir algumas ideias para empreender com economia criativa?

5 exemplos de economia criativa

Se você pretende empreender na área criativa, saiba que existem diversas possibilidades!

As ferramentas digitais têm promovido cada vez mais a ampliação do mercado para atividades neste ramo, gerando inúmeras oportunidades financeiras.

Aqui vão 5 exemplos de economia criativa para você se inspirar e abrir seu próprio negócio!

1. Lojas virtuais de artesanato

As habilidades de artesanato podem gerar grandes oportunidades de negócios, principalmente para o nicho de decoração.

Por exemplo, a criação de peças com estilos regionais garante o diferencial atrativo para os produtos, enquanto reacende e divulga a cultura local.

Vale a pena lembrar que o uso das plataformas de e-commerce tem popularizado as ferramentas digitais para o comércio, permitindo que muitas pessoas possam empreender sem precisar abrir lojas físicas.

Veja aqui 7 dicas de como vender artesanato na internet.

2. Design de interiores

Assim como o artesanato, sua criatividade pode ser aproveitada para a criação e elaboração de espaços decorados.

A carreira do designer de interiores se expande cada vez mais, permitindo atuação autônoma ou vinculada às indústrias de móveis, cerâmicas e utilidades domésticas.

O ramo de eventos também abre muitas oportunidades, com grande destaque para o nicho de decoração para festas infantis.

3. Criação de jogos recreativos

Sua imaginação também pode ser canalizada para a criação de jogos eletrônicos ou de tabuleiro.

A capacidade de desenvolver narrativas e desafios é essencial para a diversão, sendo que há possibilidades de focar em diversos nichos, como os jogos infantis.

Saiba que você pode se associar a outros colegas de profissão com habilidades diferentes, para juntos chegarem a um desenvolvimento mais refinado.

4. Produção de conteúdo

O marketing digital consolida-se como uma das áreas criativas de maior procura pelos empreendedores brasileiros. Suas diversas abordagens significam inúmeras oportunidades para a geração de renda.

A produção de conteúdo destaca-se como uma das estratégias de elaboração de conhecimento relevante visando aumentar a autoridade de determinada empresa.

Assim, o produtor pode atuar por diferentes formatos de conteúdo, como vídeos, blog posts e textos para redes sociais.

CNAE marketing digital: quem pode ser MEI nessa atividade?

5. Promoção de turismo local

Atuar com turismo é uma das formas de garantir a valorização cultural de sua região.

Desde a produção de souvenirs típicos até a atuação com visitas guiadas, o turismo abre grandes portas para quem deseja empreender.

Você pode até fazer parcerias com outros empreendedores criativos, como artesãos e pintores, para juntos fortalecerem a proposta do turismo enriquecedor.

Como empreender na economia criativa?

Para empreender com economia criativa, primeiro você precisa identificar a área de maior conhecimento técnico.

Avalie a possibilidade de realizar cursos para aprimorar suas habilidades, permitindo a ampliação das possibilidades a partir do seu potencial.

Em seguida, é necessário adquirir educação financeira para a administração do seu empreendimento ser feita de forma prudente e segura.

Afinal, buscar conhecimento é uma das principais estratégias para contornar as dificuldades de empreender no Brasil.

Dica importante: defina com antecedência seu plano de negócios, bem como o planejamento financeiro empresarial, para a empresa começar as atividades de forma bem estruturada.

A regularização do seu empreendimento começa com a criação do CNPJ, e nessa hora, é preciso definir por qual categoria de empresa você irá optar.

A escolha é determinada com base em alguns critérios, como a perspectiva de faturamento anual e o número de funcionários a serem contratados.

O menor tipo de empresa é o Microempreendimento Individual (MEI), cujo faturamento máximo permitido é de R$ 81 mil ao ano. O MEI tem grande flexibilidade e também pode trabalhar como CLT simultaneamente.

Trata-se de uma excelente opção para quem quer começar a empreender, sendo que a empresa pode ser posteriormente enquadrada em categorias superiores, conforme for crescendo.

Leia também: Como abrir MEI e empreender com sucesso?

Atividades da economia criativa permitidas no MEI

Abrir MEI traz grandes benefícios, principalmente no que se refere à reduzida carga tributária e à garantia de aposentadoria e outros direitos.

No entanto, se você pretende empreender com economia criativa nesta categoria empresarial, saiba que precisa primeiro avaliar se sua atividade se encontra na lista de CNAE para o MEI.

CNAE é a sigla para Classificação Nacional da Atividade Econômica, a numeração que identifica o tipo de atividade exercida pelo seu empreendimento.

Por exemplo, o CNAE 1359-6/00 é referente a quem é Artesão Têxtil. Para abrir seu CNPJ MEI, você precisará informar um CNAE principal e pode incluir até 15 atividades secundárias.

Caso fique em dúvida de como criar seu MEI, utilize o aplicativo MEI Fácil por Neon!

Em minutos, você efetua a abertura da empresa de forma prática e descomplicada.

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